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Redução do Tempo Porta-Eletrocardiograma (Ecg) no Pronto Socorro (PS): O impacto da tecnologia na identificação de emergências cardiológicas

Aline dos Anjos Chaves Basílio, Adilson Santos Andrade Júnior, Caroline Russo Ferreira, Daniele Oliveira Dias Gomes, Talga Caroline Aires Maciel
HOSPITAL DO CORAÇÃO - - SP - BRASIL

Introdução: Recomenda-se que o eletrocardiograma (ecg), seja realizado em até 10 minutos após a chegada do paciente no pronto atendimento. Objetivo: Avaliar a efetividade do tempo porta-ecg na identificação de emergências cardiológicas, após a sistematização do fluxo. Metodologia: Estudo de pesquisa comparativa retrospectiva realizada a partir de janeiro de 2019 a dezembro de 2024, referente ao tempo porta-ecg em um pronto socorro de um hospital privado na cidade de São Paulo. Resultados: O tempo porta-ecg no pronto socorro (PS) é considerado a partir da chegada do paciente na unidade, onde há a disponibilidade de retirada da senha no totem com a opção “dor torácica-infarto” e com um painel que fica situado em uma sala com uso exclusivo para execução do ecg, no qual sinaliza a equipe responsável pela abordagem inicial. O enfermeiro da triagem também tem autonomia em sua avaliação para solicitar o ecg, sem a prescrição médica prévia. Assim como também a dispensação da obrigatoriedade na abertura de ficha cadastral precedente ao ECG. Este fluxo ganhou dois aliados a partir de janeiro de 2022, o prontuário digital e o Tele ECG, que possibilitaram a migração do exame para o prontuário eletrônico do paciente e avaliação imediata para o médico plantonista. Previamente a este evento, que equivale até dezembro de 2021, os prontuários e o fluxo porta-ecg eram realizados de forma manual, tanto o registro médico da avaliação inicial do exame, quanto o seu arquivamento. O grande desafio da digitalização do prontuário, foi manter a agilidade do porta-ecg sem perder sua efetividade durante o período de adaptação do time. Foi a partir da análise dos indicadores que se observou que a introdução do prontuário digital e do Tele ECG, colaboraram para a diminuição do tempo porta-ecg, que passou de uma média de 7,5 minutos no período de 2019 a 2021, para 4,7 minutos em 2022 (fase de execução do projeto) e sucessivamente para uma média de 1,9 minutos de 2023 a 2024 (fase de monitoramento). Essa queda significativa no tempo porta-ecg, impactou positivamente para os demais protocolos cardiológicos da unidade. É um dado de grande importância para análise dos indicadores institucional, que compõem o painel estratégico. Conclusão: A modernização do atendimento através do uso de ferramentas digitais e ajuste dos fluxos são expressamente benéficos, trazendo um impacto sustentável às variáveis passíveis de melhoria.

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