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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Implementação da telereab coadjuvante a um programa de reabilitação cardiorrespiratória: resultados preliminares

Cecilia Vieira Prestes, Caroline Lang, Dieinifer Schultz, Ana Cristina Koch Cassuli, Elisabete Antunes San Martin, Manuela Weber, Cássia da Luz Goulart, Gerson Cipriano Junior, Andréa L G da Silva
UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL - SANTA CRUZ DO SUL - RS - Brasil, UNIVERSIDADE DE BRASILIA - - DF - BRASIL

INTRODUÇÃO: Programa de Reabilitação Cardiorrespiratória (PRC) por e-health vem sendo utilizado como estratégia alternativa e de continuidade para oferta deste tipo de tratamento, com resultados favoráveis dos fatores de risco cardiovasculares modificáveis, no desenvolvimento de um estilo de vida ativo, na melhora da capacidade funcional, na qualidade de vida e na redução da readmissão hospitalar. Diante dessa demanda iminente, foi criado um aplicativo de telereab (eHeart) para alcançar sujeitos que apresentam limitações de acesso ao PRC, com objetivo de avaliar os efeitos deste na capacidade funcional, força muscular respiratória e qualidade de vida. MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado em andamento, seguindo as recomendações do CONSORT 2010, envolvendo dois grupos de pacientes com doenças cardiorrespiratórias submetidos ao PRC: G1) PRC presencial 3x/semana; G2) PRC presencial 2x/semana + telereab 2x/domicílio com eHeart. Como estratégia de ação, o estudo foi dividido em duas fases: Fase 1: Aprimoramento do eHeart;  Fase 2: Ensaio clínico randomizado incluindo sujeitos adultos, randomizados nos grupos G1 (n=30) e G2 (n=30). As avaliações ocorrem na linha de base (T1) e após 8 semanas de tratamento (T2). RESULTADOS PRELIMINARES: Fase 1: Criação de 11 vídeos educativos para o eHeart (apresentação da telereab; tópicos de cardiopatia; tabagismo; uso racional de medicamentos; hábitos alimentares; higiene do sono; combate ao comportamento sedentários; programa de exercícios; abordagem biopsicossocial; encerramento). Fase 2: 35 pacientes foram selecionados, 15 excluídos por lesões musculoesqueléticas, sem acesso a smartphone, baixa escolaridade, uso de oxigênio domiciliar e dialítico. Randomização: PRC (n=11) e PRC+eHeart (n=2). G1 vs G2 no T1: idade 63,1±6,4 vs 56,5±23,3 anos; 9 mulheres vs 2 homens;  caucasianos em ambos os grupos;  3 vs 1 sobrepeso e 2 vs 1 obesidade; 9 vs 1 ex-tabagistas; Força de Preensão Palmar 20,5±9,3 vs 43,3±1,8kfg; Força Muscular Inspiratória 51,0±28,7 vs 107,5±26,1cmH2O sendo 63,2±35,4% vs 133,2±32,4% do predito; Capacidade Funcional pelo Teste de Sentar e Levantar (baixa 16,3±8,3 vs boa 10,3±0,2 segundos) e pelo Teste do Degrau 6 minutos (preservado 76,2±38,1 vs boa 156±1,4). CONCLUSÃO: Testar a viabilidade, eficiência e aplicabilidade do eHeart e analisar os resultados clínicos iniciais sobre a resposta da capacidade física e aspectos biopsicossociais é fundamental para aprimorar e atingir maturidade tecnológica digital em saúde.

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